Regras dos Silogismos

(Este apontamento refere-se exclusivamente a silogismos categóricos regulares.)

O silogismo é uma forma de raciocínio dedutiva - a conclusão estará sempre contida nas permissas.
Na sua forma padronizada é constituído por três proposições: às duas primeiras vamos chamar premissas (maior e menor) e à terceira, conclusão.

Aqui fica um quadro com as oito regras de construção dos silogismos:


Todos os modos imperfeitos do silogismo, isto é, a segunda, terceira e quarta figuras, devem ser transformados em modos perfeitos da primeira figura, pois não respeitam a hierarquia dos termos. As palavras mnemónicas auxiliam na redução. Se as vogais indicam os modos, a quantidade e a qualidade das premissas, as consoantes S, P, M e C indicam a maneira para pela qual a redução será feita. As consoantes iniciais indicam o modo da primeira figura.
Para isso, existem quatro possibilidades.
(S) Conversão direta: troca-se o sujeito pelo predicado e vice-versa. Por exemplo:
todo mortal é homem --> todo homem é mortal.
(P) Conversão acidental: a premissa tem seu sujeito e predicado trocados entre si. Por exemplo:
todo homem é mortal --> algum mortal é homem.
(M) Transposição de premissas: se uma premissa for maior, passa a ser menor e vice-versa.
(C) Redução por absurdo: da conclusão deste silogismo, elaboramos sua contraditória e substituímos a premissa assinalada com a consoante C, e concluímos novamente.

F.Lopes