Nietzsche e Descartes: A questão do "Cogito"

“Quando alguém diz: Penso, logo existo, ele não conclui sua existência de seu pensamento como pela força de um silogismo, mas como uma coisa conhecida por si. Ele a vê por simples inspeção do espírito. Como se evidencia do fato de que, se a deduzisse por meio do silogismo, deveria antes conhecer esta premissa: tudo o que pensa é ou existe. Mas, ao contrário, esta lhe é ensinada por ele sentir em si próprio que não possa se dar que ele pense, caso não exista” (Descartes 2, p. 168).