A natureza do conhecimento (apontamento)

A nível da natureza do conhecimento encontramos duas posições:

- para o Realismo, os universais existem objectivamente , seja na forma de realidades em si, transcendentes em relação aos particulares (como em Platão, universais ante rem ), ou como imanentes encontrados nas coisas individuais (como para Aristóteles, universidade in re ).
- para o Idealismo, sendo o primado do EU subjectivo , no entanto não significa necessariamente reduzir a realidade ao pensamento. Assim, na filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objecto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objecto se revela no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objecto para o sujeito (Eu).

Podemos, considerá-lo em várias perspectivas, tais como:

1. Qualquer teoria filosófica em que o mundo material, objectivo , exterior só pode ser compreendido plenamente a partir de sua verdade espiritual, mental ou subjectiva . Seus opostos seriam representados pelo realismo ('na filosofia moderna') ;
2. No sentido ontológico, doutrina filosófica, cujo exemplo mais conhecido é o platonismo, segundo a qual a realidade apresenta uma natureza essencialmente espiritual, sendo a matéria uma manifestação ilusória, aparente, incompleta, ou mera imitação imperfeita de uma matriz original constituída de formas ideais inteligíveis e intangíveis;
3.No sentido gnosiológico, tal como ocorre em Kant, teoria que considera o sentido e a inteligibilidade de um objecto de conhecimento dependente do sujeito que o compreende, o que torna a realidade cognoscível heterónima, carente de auto-suficiência, e necessariamente redutível aos termos ou formas ideais que caracterizam a subjectividade humana;
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