O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) considera que a autorização dada
pela Comissão de Licenciamento da Autoridade de Fertilização Humana e de Embriologia, do Reino Unido, para a manipulação e modificação genética de embriões «suscita problemas éticos muito complexos».
pela Comissão de Licenciamento da Autoridade de Fertilização Humana e de Embriologia, do Reino Unido, para a manipulação e modificação genética de embriões «suscita problemas éticos muito complexos».
Numa tomada de posição, o CNECV alerta para o facto de a investigação «implicar a destruição dos referidos embriões humanos, bem como riscos imprevisíveis e potencialmente irreversíveis que a modificação do genoma, se conseguida, poderá ter no pool genético da espécie humana».

Esta é uma reação que vem na sequência da aprovação de um pedido de uma investigadora do Instituto Francis Crick, com sede em Londres, para a renovação da sua licença de investigação e a inclusão da possibilidade de manipulação ou «edição» de genes em embriões humanos, com recurso ao método Crispr-Cas9, uma técnica que permite modificar com elevada precisão as moléculas de ADN em células vivas.
O CNECV alerta para o facto de a investigação «implicar a destruição dos referidos embriões humanos, bem como riscos imprevisíveis e potencialmente irreversíveis que a modificação do genoma, se conseguida, poderá ter no pool genético da espécie humana»
O parecer está disponível para consulta na íntegra aqui.
in tempomedicina.com